segunda-feira, 10 de maio de 2010

Olá Estranho...


Texto escrito em 10 minutos, para dinâmica proposta pelo supervisor do curso de formação de monitores da 29ª Bienal de SP:

 Olá estranho, assim como no filme que é marcado por este comprimento, aqui estou eu, disposta a te contar um pouco sobre mim.
            Vivemos no mesmo planeta, (ou não, como diria Caetano), partilhamos das mesmas necessidades básicas de sobrevivência, o que nos separa é a relação que mantemos com estar necessidades.
            Faz tempo que não escrevo, sinto falta disso, a entrega pelo papel me humaniza, espero que você também sinta isso um dia. Mas volto às relações que mantemos com as necessidades.
            Meu nome é Amanda, não sei por que, Catherine, pela minha tia, Vieira, pela minha mãe e Monteiro, pelo meu pai. Mas isto não influenciou minha relação com o mundo. A rosa teria o mesmo perfume com outro nome. Estou me perdendo em devaneios tolos e o tempo passa, volto a mim.
            Acredito nas relações familiares como base para a construção de nossas vidas. Entre dramas e felicidades tenho na minha família materna toda base de minha formação. Com eles e de diversas formas aprendi que todos os temas necessidades, mas recebê-las sempre de forma positiva é que muda a relação. Não acredito em “famílias exemplos”, nem acredito em pessoas sem problemas pessoais, mas pauto toda minha vida na forma como lidamos com estes problemas.
            Cresci dentro do movimento escoteiro, devo grande parte da minha formação de caráter à eles, a nós. Indico sempre, não de forma panfletária, a participação de todas as pessoas do mundo neste movimento. Não necessariamente no escoteiro, mas neste movimento de cooperação coletiva, as formações em grupo e como as recebemos é sempre presente em tudo na vida.
            E lá vou eu novamente perdendo noção do tempo que tenho para relacionar-me com você, estranho. Estranho a esta altura já tomou outra proporções, pouco falei, mas temos em todos nós eternas relações conjuntas por habitarmos o mesmo lugar.
            Contei a você sobre minhas bases e a partir delas eu construo meu castelo. Identifico-me com a graduação que faço, tenho sonhos a longo prazo, que a pouco comecei a preparar seu terreno. Amo minha irmã, a minha pequena heroína. Parte da minha vida se pauta no crescimento dela.
            Pronto, é mais ou menos isso que eu tinha para lhe contar. São 10 minutos para escrever uma vida e suas relações e percepções, mas adorei voltar a escrever, obrigada e até a próxima oportunidade.
                            Com Carinho,
                       Amanda Catherine Vieira Monteiro


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